"Raios de Luz"


segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Festa de Nossa Senhora do Rosário

A Igreja celebra a 7 de Outubro a Memória de Nossa Senhora do Rosário, comemoração esta que foi instituída pelo Papa S. Pio V no aniversário da vitória obtida pelos cristãos na batalha naval de Lepanto e atribuída ao auxílio da Santa Mãe de Deus, invocada com a oração do Rosário.

“Propagando-se esta devoção, os cristãos  entregues à meditação dos mistérios inflamados por esta oração, começarão a  transformar-se em outros homens, as trevas das heresias dissipar-se-ão e  difundir-se-á a luz da Fé católica" dizia São Pio V quando instituiu esta festa que hoje celebramos. 
 

A origem da devoção a Nossa Senhora do Rosário é muito antiga, no entanto, pode fixar-se que a sua propagação teve início com São Domingos no século XIII. Segundo conta a tradição da Igreja,  este santo teve a graça de Nossa Senhora lhe ter aparecido, oferecendo-lhe o Rosário com o pedido de que este propagasse a sua devoção.

No decurso da história da Igreja são atribuídos grandes triunfos à recitação do Rosário, como refere o Sumo Pontífice Urbano IV - "pelo Rosário todos os dias desce uma chuva de bênçãos sobre o povo cristão", ou o Papa Sixto IV - "é a oração oportuna para honrar a Deus e a Virgem, como afastar bem longe os iminentes perigos do mundo".

A celebração deste dia é, portanto, um convite a todos os fiéis para que meditem os mistérios de Cristo, em companhia da Virgem Maria, que foi associada de modo muito especial à encarnação, à paixão e à ressurreição do Filho de Deus.

Esta devoção atravessou os séculos sempre com o empenho da Santa Igreja em difundi-lo. O Rosário tem a virtude ser a oração do sábio e do ignorante, pois, como nenhuma outra, se adapta à capacidade de todos. 

Nos mistérios do Rosário, contemplamos todas as fases do Evangelho. Nos mistérios gozosos, contemplamos a alegria da Encarnação do Verbo e a infância de Jesus. Nos mistérios dolorosos, meditamos na agonia e no caminho para o Calvário, no qual Jesus dá a Sua vida por nós. Ao contemplar os mistérios gloriosos, meditamos na Ressurreição de Jesus, passando pela Ascenção aos Céus e pela glória de Nossa Senhora.

Há onze anos, o Papa João Paulo II, pela Carta Apostólica RosariumVirginis Mariae, sugeriu como meditações facultativas para as Quintas-feiras, os mistérios luminosos, que retratam a  vida pública de Jesus.

Quase a terminar o Ano da Fé, proposto por Sua Santidade o Papa Bento XVI, e evocando os textos conciliares que devem ser compreendidos à luz da Fé e da Tradição da Igreja, recordemos a Constituição dogmática Lumen gentium na qual a devoção à Santíssima Virgem Maria na vida da Igreja é explicada. Segundo o Concílio Vaticano II, Nossa Senhora foi “exaltada por graça do Senhor e colocada, logo a seguir a Seu Filho, acima de todos os Anjos e Homens". "Maria que, como Mãe Santíssima de Deus, tomou parte nos mistérios de Cristo, é com razão venerada pela Igreja com culto especial".

Procuremos também nós sermos verdadeiros "Apóstolos do Rosário", tal como São Domingos foi na sua época, procurando sempre propagar a sua devoção como remédio contra os males da Humanidade e para maior glória de Deus e da Virgem Maria, com a certeza do Triunfo do Seu Coração Imaculado.

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